Pesquisar este blog

sábado, 13 de abril de 2013

Exportações de carros brasileiros continuam limitadas em 2013


 Muito se fala que nos últimos anos o Brasil tem construído uma economia forte, e que esta economia vem sendo distribuída para toda a população. Verdade ou não, o que não há como discordar é o fato de que a falta de infraestrutura impede o acesso de bens e serviços a toda população. O Brasil é um país ineficiente quanto à Logística, e essa ineficiência acaba por prejudicar todos os setores produtivos.
A infraestrutura é o grande problema da logística brasileira. Matriz de transporte extremamente dependente do modal rodoviário, portos ineficientes, malha ferroviária acanhadíssima para as dimensões do país, problemas fiscais e relativos à segurança se fazem exemplos. Roubo de cargas e insegurança nas operações logísticas fazem parte do indesejado custo Brasil.
No que diz respeito às exportações, o problema se agrava. A exemplo disso, as exportações brasileiras de carros devem continuar a declinar nos próximos anos se não forem resolvidos os problemas estruturais enfrentados pelos fabricantes instalados no País, segundo aponta estudo preparado pela consultoria Roland Berger, especializada no setor automotivo.
Segundo o estudo da consultoria, entre os principais fatores que travam as exportações de carros made in Brazil, o maior problema continua sendo a falta de competitividade dos produtos brasileiros, causada por três vetores negativos: 1) infraestrutura logística deficitária do País, que implica em altos gastos de transporte em estradas e portos ineficientes; 2) grande burocracia nas regras de comércio exterior, o que provoca aumento de despesas administrativas na vendas externa; e 3) elevados custos trabalhistas.
Como nossos carros não são competitivos no exterior por serem inadequados para consumidores de países desenvolvidos, sobram poucos mercados para o Brasil exportar carros. Mesmo assim, é necessário resolver os problemas com nossos dois maiores clientes: Argentina e México. Enquanto a Argentina, que consome mais de 70% dos veículos embarcados para fora, tem aumentado restrições às importações, o México, que consome 15% das exportações, também tende a diminuir suas compras com a imposição de cotas de comércio exterior impostas pelo governo brasileiro em 2012. Portanto, os veículos feitos no Brasil estão ficando sem mercados externos, cada vez mais dependentes do consumo doméstico.
Para a Roland Berger, no momento não há nada no horizonte que indique mudança dessa tendência de perda de importância das vendas externas para as montadoras. Enquanto a indústria automobilística se depara com o antigo problema da falta de infraestrutura e burocracia nos portos brasileiros, juntamente com os problemas políticos com nossos países vizinhos, deve-se enfrentar essas dificuldades com soluções práticas e inteligentes. Um exemplo é a Ford que possui um porto privado na Bahia, e não precisa mais enfrentar o congestionamento dos portos públicos. Outro exemplo é a General Motors, que investiu R$ 30 milhões em uma central de logística no Porto de Suape (PE).


domingo, 24 de março de 2013


Logística brasileira prejudica produtores de soja

O produtor de soja brasileiro deveria estar satisfeito com a colheita desse ano, pois o clima tem ajudado e a produção tem sido satisfatória. Pela primeira vez o Brasil conseguiu superar os Estados Unidos em quantidade produzida e a ocupação no cenário mundial no setor vem aumentando. Contudo o problema com a logística no transporte da soja não esta acompanhando o crescimento da produção e acarretando em prejuízos para os produtores.
            O problema desse transporte vem ocorrendo tanto por parte dos portos que não tem capacidade para carregar e transportar tal volume de soja, como nas infraestruturas rodoviária que estão cada vez mais congestionadas e com problemas de buracos, ocasionando lentidão e dificuldade no transporte. Um porto fluvial que está sendo construído no norte, com previsão de termino para 2014 devera aliviar o pouco o problema na parte portuária, mas ainda continua sendo insuficiente para tal volume de produção. Os problemas na infraestrutura rodoviária requer investimento de bilhões de dólares e isso levará anos para ser realizado, o que deverá prejudicar o Brasil na corrida do crescimento econômico.


http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/02/entrevista-soja-brasileira-ganha-qualidade-mas-logistica-piora-1.html

segunda-feira, 18 de março de 2013

Logística sem Tabus

       Quando pensamos em Logística, nossas ideias nos remetem a grandes empresas, extremamente estruturadas, a meios de transporte que atravessam nossos mares, ares e terras. Grandes redes  que desenvolvem seus processos mega logísticos para atingir a viabilidade econômica e a vantagem competitiva.
         Desde seus primórdios, nas operações militares, a Logística envolvia todos os processos de abastecimento das operações.
        Não é diferente na nossa realidade doméstica.
        Se olharmos com mais atenção ao nosso redor, perceberemos que todas as atividades que julgamos corriqueiras e que fazem parte de nosso cotidiano, nos remetem de alguma maneira aos conceitos de Logística.
       O que dizer de uma dona de casa que controla sua despensa, armazenando os alimentos de forma à manter o controle de seu estoque e a integridade de seus alimentos?
       E quando procuramos instruir de forma correta nossos “funcionários domésticos”, não estamos qualificando nossos colaboradores?
       Para mantermos nosso orçamento estável, necessitamos planejar, medir e gerenciar receitas e d espesas.
         E o que seria da mulher contemporânea, cada vez com mais destaque em todos os setores, se não lançasse mão de uma “boa logística”, à fim de conciliar suas atividades profissionais, com as de esposa, mãe e dona de casa?
       Através destes exemplos tão simples e por vezes até mesmo “simplórios”, podemos dar o real valor a Logística, não como um assunto restrito somente aos meios acadêmicos e empresariais, mas sim como um elemento integrante e de vital importância em nossas vidas.

domingo, 17 de março de 2013

Responsabilidade da integridade dos produtos. Logística ou Produção?



Fala-se muito hoje em dia sobre a integração das áreas de conhecimento da Administração como marketing, finanças, logística, etc. Essa integração é muito importante para que as organizações consigam atender as necessidades dos seus clientes com excelência.
A discussão que levanto é sobre a estreita relação entre a produção e a logística, se abordarmos o processo de entrega dos produtos em perfeitas condições para os clientes. Afinal, de quem é a responsabilidade de prezar pela integridade dos produtos?
Vejamos primeiramente pela visão da área da produção. O papel da produção nessa questão é de suma importância, onde ela deverá garantir com que os produtos saiam da fábrica e chegue até o consumidor sem nenhuma avaria para os seus clientes. Ela consegue garantir isso confeccionando boas embalagens, caixas adequadas para os produtos, recipientes que geram condições que produtos perecíveis possam durar até o consumo, entre outras formas. Um exemplo que posso citar aqui é a embalagem de produtos eletrônicos, onde podemos observar que a área da produção tem grande responsabilidade. Geralmente, esses produtos que são transportados em lotes relativamente grandes são colocados em caixas com extremidades de isopor, e revestidas em plástico bolha. Isso é feito com o intuito de amortecer possíveis impactos na hora de seu transporte e manuseio. 
Por outro lado, acredito que a logística também tenha grande importância no que diz respeito à integridade do produto. Cumprimento de prazos e a adequada condição física do produto, incluindo seu manuseio, são questões que podem não só depender da área da produção, para que chegue com qualidade aos clientes. Vejamos como exemplo a entrega de carnes para os açougues. O papel da logística é fundamental para manter a carne que será transportada em carga refrigerada, além de garantir a agilidade na entrega de um produto perecível.
Expondo dessa forma, acredito que fica evidenciada a importância da integração dessas duas áreas para que o produto chegue ao destino final, como foi produzido, mantendo intactas as suas características, para utilização ou consumo dos clientes. Essa necessidade de integração poderá ser maior ou menor, dependendo do tipo de produto a ser transportado.


           COMPRAS COMO PARTE DO PROCESSO LOGÍSTICO E SUA IMPORTÂNCIA.
          De modo geral, a gestão de compras faz parte das organizações, sejam elas de portes ou setores diferentes.O modo como essas compras são efetuadas refletem diretamente nas organizações , trazendo resultados positivos ou negativos, no que se refere à redução  ou aumento dos custos e lucros.
          No que se refere à  cadeia de suprimentos , para o bom funcionamento de cada etapa da cadeia há uma necessidade de suprimento de matéria-prima e serviços permanente e ininterruptos,sendo assim compras e logística desenvolvem relações muito próximas pois alguns objetivos do setor de compras é entre outros, buscar custo baixo, desenvolver fornecedores, melhoria na qualidade, adquirir materiais ininterruptamente,etc.
          Hoje cada vez mais as organizações, embora destacando o setor de  vendas, estão se dedicando à área de compras,  já que não basta apenas comprar, é preciso comprar bem, procurando obter o maior número de vantagens competitivas possíveis para essas organizações.
           Outro fator importante é o relacionamento que o setor de compras estabelece com os outros setores da empresa(financeiro,produção,contábil,etc.),influenciando estes setores que por sua vez também sofre influencias ,deste modo, a função compras e sua área correspondente vem ganhando espaço e reconhecimento dentro das organizações, assim como sua importância estratégica.
          Então podemos concluir que o setor de compras não está  apenas adquirindo com o passar dos anos reconhecimento da sua importância  por parte dos administradores das organizações e pesquisadores sobre o assunto, mas também um valor cada vez maior, que deve ser colocado no mesmo nível de importância de setores considerados principais para as empresas.

quinta-feira, 14 de março de 2013

A importância do controle na gestão da cadeia de suprimentos.


               


Ao iniciarmos os estudos em administração logo tomamos conhecimento do que é administrar, e nada mais é do que Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar, porém muitas organizações esquecem o último passo, o controle.
Muitas vezes as organizações colocam a perder todos seus esforços anteriores, e num piscar de olhos veem crescer um grande problema, que podem ser irreversíveis, por deixar de controlar suas operações financeiras por exemplo, mas aqui quero dar ênfase ao controle que deve ser feito na gestão de compras. Tudo o que se fez desde o planejamento até a distribuição de tarefas, alocação de recursos, tudo pode se perder pelo simples fato, ou não tão simples assim, de levar a sério a questão do controle como forma de garantir o futuro da organização.
Comprar insumos e escolher fornecedores não é algo simples, envolve muito mais do que apenas uma compra, é preciso analisar o fornecedor de forma a concluir se ele se encaixa ou não naquilo que a empresa precisa, se tem uma boa saúde financeira, instalações capazes de suprir suas encomendas para saber se tem capacidade de produzir tanto quanto sua demanda, e é aqui que mora um problema.  Quando um fornecedor de torna incapaz de suprir as necessidades de todos os seus clientes ele pode acabar terceirizando parte da produção que fica propensa a riscos se o fornecedor contratado não tem o mesmo cuidado ao escolher com quem irá terceirizar sua produção assim como seu cliente teve ao lhe escolher.
Um exemplo claro do que citei acima está sendo bastante discutido nos últimos e é do conhecimento de todos, falo do caso na Nestlé que encontrou DNA de cavalo em produtos com carne fornecida pela empresa alemã subcontratada pela JBS, a Schypke. Aqui vemos uma falta de controle por parte na JBS que tinha uma responsabilidade redobrada, a meu ver, por estar se responsabilizando pelo fornecimento do produto à Nestlé e também da própria Nestlé, que como foi publicado em nota pela JBS, tinha conhecimento da terceirização.
Acredito que no caso de uma empresa alimentícia, todo cuidado é pouco por tratar da saúde das pessoas. “Foi divulgado também em nota que a carne não faria mal a saúde, mas erros na etiquetagem de produtos significam que eles não cumprem os padrões elevados que os consumidores esperam de nós”, mas se caso fizesse mal o problema seria mil vezes maior, fica ai um alerta então para eles e outras empresas serem mais rígidos em relação a seus produtos e fornecedores.
Outro caso que vi a pouco na última edição do programa ‘’Fantástico’’ na Globo foi o de ‘’Abatedouros legalizados que fornecem carnes prejudiciais à saúde’’. Aqui está um exemplo de negligência, falta de ética e compromisso com a profissão por parte de veterinários que deixavam os carimbos com pessoas incapazes de reconhecer a qualidade da carne, mas que as carimbavam como se tivessem sido aprovadas como próprias para o consumo. Ao ver o carimbo na carne os consumidores acreditam que o controle do produto aconteceu de forma correta e que podem consumi - lá sem riscos, porém é uma grande mentira que indigna, pois vemos que a falta de controle na administração, uma etapa clara e primordial da produção é algo importantíssimo e que sua falta pode levar a graves consequências tanto para o negócio quanto, neste caso, para a nossa saúde.
Porém, temos bons exemplos de produtores conscientes que querem oferecer o melhor para seus clientes e fazem do controle algo rotineiro, responsável e indispensável para manter a qualidade final e certeira de seus produtos. Falo da ‘’CACAU SHOW’’ que se preocupa com a origem de sua matéria prima principal, o cacau, para poder oferecer  a seus clientes produtos de excelente qualidade, sempre se preocupando com a sustentabilidade, e para isso possui representantes que fazem questão de visitar as produções e assegurar que a qualidade venha desde o produtor que garanta o fornecimento do seu principal insumo de produção, se preocupando com o contexto socioambiental para assim poder, de verdade ser sustentável, e não somente um modismo como muitas empresas fazem.
Bom, procurei com a minha postagem mostrar a importância que tem o controle como forma única de garantir que tudo aquilo que foi planejado e designado seja posto em prática de forma a gerar o pleno funcionamento das organizações de forma eficiente e eficaz, levando em conta a importância que os fornecedores têm para a saúde e imagem da empresa.

quarta-feira, 13 de março de 2013


Um dos grandes problemas do Brasil parece estar sendo definitivamente enfrentado pelo governo, talvez o maior dos gargalos brasileiros relacionados ao comercio, os portos.
Nosso pais está entre os piores do mundo no que diz respeito ao sistema portuário, num ranking com 144 paises feito pelo Fórum Econômico Mundial, o Brasil ocupa a 135° posição no item qualidade dos portos.   
A necessidade de mudança neste cenário fez com que o Governo Federal enviasse para o Congresso a chamada MP dos Portos com a intenção de  aumentar a capacidade e eficiência dos portos permitindo que a iniciativa privada possa passar a operá-los, acirrando assim a competição com os portos públicos, além de criar novas regras para a concessão dos portos. Agora, ao invés de entregar uma concessão a quem pagar mais o vencedor será aquele que tiver o melhor serviço combinado com a menor tarifa.
Nos últimos 11 anos, o governo investiu apenas 3 bilhões nos portos e com as medidas anunciadas espera que as mudanças atraiam investimentos de 55 bilhões de reais até 2017. Em resumo: nossos portos são mais caros e mais ineficientes do que os de países desenvolvidos e emergentes.
“O custo dos portos brasileiros é exorbitante”, operar no porto de Suape, em Pernambuco, custa cinco vezes mais do que em Cartagena, na Colômbia, e o triplo de Hamburgo, na Alemanha, segundo Julian Thomas, superintendente no Brasil da Hamburg Süd, uma das maiores transportadoras do mundo
O outro lado, dos controladores dos terminais já existentes e os sindicatos dos trabalhadores portuários, começam a se movimentar para dificultar o andamento da medida provisória,  que já recebeu 645 emendas, um recorde.
Já o setor industrial recebeu a medida com entusiasmo pois espera ter portos mais eficientes e competitivos para poder concorrer mais fortemente lá fora.

Ao que parece, aqueles que já operam os terminais devem pressionar no sentido de se manter tudo como  está, assim continuariam prestando um serviço que está entre os piores do mundo.
Mas certamente haverá lobby também por parte das industrias, pressionando os congressistas a aprovarem o que melhor lhes convier.
Infelizmente, como sabemos, toda decisão política é rodeada de pressões, de movimentações e articulações, e elas já estão existindo, espera-se que o congresso possa fazer o que esperamos dele, que coloque os interesses do Brasil em primeiro lugar e que tome a melhor decisão para o nosso país.  


Referencias: http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1036/noticias/um-choque-de-concorrencia?page=2

http://www.logisticadescomplicada.com/ranking-de-infraestrutura-portos-sao-grande-gargalo/

terça-feira, 12 de março de 2013

Modal Rodoviário no Brasil


     O sistema logístico mais utilizado no Brasil é o transporte rodoviário. Contudo, enfrentamos muitos problemas tanto com estradas quanto com caminhões utilizados para o transporte.
Precisam ser solucionados os problemas desde a construção de estradas, manutenção e fiscalização. Os caminhões com muitos anos de uso devem ser substituidos por novos, pois os custos gerados pelos mais velhos são muito altos.
     O percentual nacional de 13% coloca o Brasil em último lugar em pavimentação entre as 20 maiores economias do mundo, considerando que não temos outro modal de transporte terrestre mais eficiente como em outros países. O Rio Grande do Sul é o estado brasileiro com menos estradas pavimentadas. Há muito congestionamento de veículos por falta de duplicação.
     A qualidade do asfalto é cada vez pior, tornando as estradas menos duráveis, esburacadas e perigosas, acarretando mortes por acidente.   A falta de sinalização também deixa as estradas pouco seguras.
     Os caminhões antigos, além de poluirem mais o meio ambiente, encarecem o frete porque consomem mais combustível, exigem maiores gastos com manutenção e aumentam os riscos de acidentes. O Brasil perde a cada ano 44 bilhões de reais por manter na ativa caminhões obsoletos. O governo de Santos iniciou a implementação de um projeto para substituição dos caminhões velhos que atuam no porto de Santos. O caminhão novo é financiado e o governo assume os juros, enquanto o caminhão antigo vai para reciclagem.
     Para que tenhamos estradas boas e em maior quantidade, tudo precisa ser melhorado. A fiscalização do peso das cargas deve ser maior. Na construção de novas estradas é preciso fiscalização para não haver superfaturamento e gastos desnecessários. Também poderia ser investido em rodovias os 44 bilhoes perdidos por manter caminhões velhos.
     Mas enquanto isso não ocorrer de maneira eficiente, seguiremos com caminhões velhos rodando em estradas esburacadas e ‘resolvendo’ os problemas de maneira mais econômica, que na verdade custam muito caro a longo prazo e tornam o sistema logístico rodoviário um ciclo que nao se desenvolve.

Analice Freire


Referências:
Revista Exame Edição de março 2013





Infraestrutura de terceiro mundo



    O meu post no blog vai ser sobre um assunto que estou ouvindo e lendo diariamente nos meios de comunicação do Rio Grande do Sul, mas que é de relevância para o Brasil inteiro,  a deficiência gigantesca, que trava o desenvolvimento de todos, o descaso com  infraestrutura logística do pais. Apesar de á pouco tempo o governo ter lançado um audacioso programa chamado Programa de Investimentos em Logística: Rodovias e Ferrovias , o investimento total é de R$133 bilhões para os próximos 25 anos, sendo R$79,5 bilhões a serem aplicados já nos primeiros cinco anos.
    Mas isso não faz com que os empresario relaxem, pelo contrario, a infraestrutura logística é  assunto em muitos debates que acontecem em feiras pelo interior. Recentemente aconteceu a EXPODIRETO  em Não-me-toque, que reuniu milhares de produtores agrícolas para discutir o agronegócio. E um tema que se fortaleceu e ganhou grande repercussão foi a infraestrutura logística, na feira ocorreu um evento  com objetivo de avaliar e debater o papel da logística no crescimento da produção agrícola brasileira, audiência pública da Comissão de Agricultura. Discutindo o assunto estiveram autoridades e representantes da área de logística, o link da noticia na integra vai estar logo abaixo, vale a pena ler.
Neste mesma feira se colocou de forma mais clara que o estado do Rio Grande do sul vai ter uma grande sagra  em 2013, mas a grande preocupação dos produtores é, onde vão armazenar toda a produção e o trasporte desta safra. Eles constataram que o estado não tem a capacidade de armazenagem de toda produção, e em relação ao transporte é que grande parte da produção é escoada pelo modal rodoviário, que vem sofrendo com o abandono. O jornal Zero Hora esta fazendo uma série de reportagem sobre as estradas gauchas, e observou que a situação nao é nada boa.  O Rio Grande do Sul é o estado com o menor percentual de estradas pavimentadas em relação a sua malha total, o estado possui apenas 7,2% da rodovias- estaduais, federais e vicinais – são asfaltadas. Esses dados somados a negligência do estado com as estradas faz, com que os produtores agrícolas e outros que dependem das estradas para transportar seus produtos, percam muita  competitividade, atrasando mais o desenvolvimento.
    Nesta mesma reportagem do jornal também se discute alternativas para solucionar esse imenso problema, é a utilização de outros modais tais como o hidroviário e o ferroviário. São excelentes alternativas para desafogar as rodovias e diminuir o fluxo de caminhões. Espera-se com o investimento do governo que  esses modais possam ser mais utilizados. Principalmente o hidroviário, para realizar o transporte de produtos dentro do pais, a cabotagem, que é muito pouco utilizada e muito da inutilização das hidrovia é por causa da  precaridade dos portos brasileiro que são  ineficientes.
    Resolvi postar sobre esse assunto  pois ele é muito atual e de imensa importância para o desenvolvimento do pais. Foi uma pequena explicação sobre o assunto, mas eremos mais sobre a infraestrutura da logista no seminário deste semestre.

Fontes:
CIGANO, C; MAZUI, G; TREZZI, H. Agonia nas estradas. Zero Hora, Porto Alegre, 10 mar. 2013.p. 12
CIGANO, C; TREZZI, H. Medidas contra o atraso. Zero Hora, Porto Alegre, 11 mar. 2013. Reportagem especial.p.4,5.

domingo, 10 de março de 2013

Entendendo o sistema Lean Manufacturing


  Lean Manufacturing que pode ser traduzido como produção enxuta ou como Sistema Toyota de produção surgiu no Japão após a segunda guerra mundial, devido à necessidade de criação de um novo sistema gerencial já que os existentes, como a produção em massa, não serviam para a situação atual do país e suas empresas.
  Os objetivos deste novo sistema prezam pela qualidade e flexibilidade do processo, ampliando assim a capacidade de produção tornando o Japão um país competitivo no cenário internacional. O sistema combina a vantagem da produção artesanal evitando o alto custo, com a produção em massa evitando a inflexibilidade.
  A produção enxuta surgiu como um sistema de manufatura onde o foco é otimizar os processos e procedimentos por meio da redução contínua de desperdícios, seu objetivos fundamentais são a otimização e a integração do sistema de manufatura, qualidade, flexibilidade do processo, produção de acordo com a demanda e a manutenção do compromisso com clientes e fornecedores além da redução do custo de produção.
  Dessa forma, a essência do Sistema Toyota de Produção é a busca incessante da eliminação de toda e qualquer perda. A produção enxuta é o resultado da eliminação de  sete tipos clássicos de desperdícios, também denominado de perdas que possam existir dentro de uma empresa.  São elas a perda por superprodução, por tempo de espera, por transporte, por processamento, por movimentação nas operações, por produtos defeituosos,  e por estoque.
  
  A seguir segue um vídeo exemplificando o sistema

Referências:

sábado, 9 de março de 2013


Boa noite pessoal!

Resolvi fazer essa postagem para comentar sobre duas reportagens que li no site da "Época Negócios". Os dois títulos são: 

AMBEV CONFIRMA NOVA FÁBRICA NO ESTADO DO PARANÁ




A primeira notícia sobre a gigante Ambev fala a respeito da nova unidade produtiva que a companhia irá instalar no Paraná. Terá capacidade inicial de produção para 7 milhões de hectolitros. Recentemente a Ambev já tinha aumentado a capacidade produtiva e de distribuição na região sul ao investir na fábrica de Sapucaia do Sul e ao construir um centro de distribuição em Santa Cruz do Sul, ambos no estado do Rio Grande do Sul. Os investimentos da Ambev em 2012 passam os 2 bilhões de reais.
Já a segunda notícia, diz respeito sobre o novo produto que a Skol pretende lançar no mês de março. Podem acreditar! Sorvete de Cerveja! Não é uma novidade da empresa essa idéia de apostar na diversificação de seus produtos. No ano de 2012 a Skol formou uma parceria com a empresa Folie para lançar um ovo de páscoa feito com chocolate trufado e cerveja. 
Minha intenção de escrever a respeito dessas duas notícias foi para falar um pouco a respeito das ações que as empresas buscam para enfrentar a competitividade do mercado e continuar ocupando ou buscando seu espaço. Com um mercado cada vez mais amplo com opções e o consumidor cada vez mais exigente, as empresas procuram se diferenciar com a tomada de decisões e estratégias que lhe façam adquirir uma vantagem no mercado. Só nesses dois casos acima tivemos vários exemplos de ações. Expansão de produção, expansão de distribuição, diferenciação de produtos e parcerias colaborativas. Nesse post fico por aqui!

Abração gurizada!

Bruno Silva 

sexta-feira, 8 de março de 2013

Serviço de entrega: muitos problemas, uma grande oportunidade.

Este post é um breve relato sobre um problema não tão novo, mas que com certeza vem se agravando nos últimos anos: serviço de entrega via motos. Falarei brevemente sobre a situação, limitando o assunto dentro da área de nossa cidade (Rio Grande, RS) e complementando com um pouco da minha relação com este serviço.

Várias empresas têm sofrido com a escassez de profissionais no mercado aptos e capacitados a executar esse tipo de trabalho. Há um impasse entre as autoridades e os sindicatos de motoboys acerca da regulamentação da profissão, suas normas e exigências de operação e, também, na forma de fiscalização no trânsito.

Neste quesito, reside um dos maiores problemas que resulta da dificuldade de um profissional enquadrar-se dentro das normas com habilitação, documentação e a aquisição e montagem de veículo apropriado. Uma estatística, com base em relatos de trabalhadores, diz que de 450 profissionais motoboys, cerca de 400 optaram por licença mototaxi e 50 motofrete, o que causou grandes problemas às empresas que trabalham com serviço de entrega, tais como farmácias, lancherias e escritórios. Outro fator complicador foi a oferta de empregos no recém chegado pólo naval, que absorveu uma enorme fatia de trabalhadores na área de prestação de serviços, onde há uma enorme demanda por mão de obra no comércio da cidade.

Como em todo o problema, existe uma solução a ser encontrada. Abriu-se uma grande oportunidade de negócio para empreendedores capacitados, que consigam gerenciar frotas de motos, invistam na estrutura do serviço de entrega, onde praticamente não há disponibilidade de mão de obra, para que assim auxiliem na evolução do cenário comercial da cidade.



http://noticias.terra.com.br/brasil/transito/novas-regras-para-motoboys-e-mototaxistas-comecam-a-valer,2fbd04dc49a9c310VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html

http://noticias.terra.com.br/brasil/transito/denatran-e-motoboys-nao-chegam-a-acordo-sobre-regras-de-cursos,a10b01f5f5bac310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html

http://www.redebomdia.com.br/noticia/detalhe/44467/Motoboys+sofrem+para+virarem+profissionais

http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/economia/empregos-e-carreiras/noticia/2012/07/polo-naval-deve-contratar-mais-de-3-5-mil-ate-o-final-do-ano-3834753.html

http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2013/01/pico-de-empregos-ainda-nao-foi-atingido-em-rio-grande-4023140.html

segunda-feira, 4 de março de 2013

Parceria na área de Logística entre Mercado Livre e Correios


O portal de notícias de O Estado de São Paulo, do dia 15 de janeiro, apresentou uma matéria referente à uma parceria realizada entre Mercado Livre e Correios.

O Mercado Livre é um site de compras online, onde pessoas anunciam produtos novos ou usados. O ambiente virtual proporciona aos consumidores um espaço com variedade de produtos e preços. 

No dia 15 de janeiro, o referido site o Mercado Livre anunciou uma parceria com os Correios, que consistiu no oferecimento de melhores tarifas de frete para os produtos ali negociados. O valor da entrega fica mais acessível ao consumidor, pois o custo é estipulado com base no volume de produtos vendidos. O cálculo da tarifa pode ser feito na própria página do anúncio do produto. O consumidor também poderá rastrear o produto através do código gerado pelos Correios.


Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,mercadolivre-e-correios-firmam-parceria-na-area-de-logistica,984646,0.htm

domingo, 3 de março de 2013

Gestão de Compras: Sistemas de compras da empresa ArcelorMittal



 O termo compra pode ser definido como a aquisição onerosa de uma coisa ou de um direito, pelo qual se paga determinado preço. A gestão de compras é uma atividade fundamental para o bom gerenciamento das empresas e que influencia diretamente nos seus estoques e no relacionamento com os clientes, estando também relacionada à competitividade e ao sucesso da organização.
A aquisição de matérias-primas, suprimentos e componentes representa um fator decisivo na atividade de uma empresa, pois dependendo de como é conduzida podem gerar redução nos custos e melhorias consideráveis nos lucros.
A empresa ArcelorMittal é uma produtora de semi-acabados de aço que conta com uma equipe focada no desenvolvimento de produtos que tem como missão aumentar a competitividade dos clientes, criando e fornecendo produtos inovadores. A partir do conhecimento dos processos produtivos, desde a aciaria até a aplicação final, pesquisam, projetam e desenvolvem novas formas de agregar valor a placas e bobinas, oferecendo ao mercado opções de qualidade, com características diferenciadas para as diversas aplicações.
O modelo atual de compras definido pela ArcelorMittal Tubarão é descentralizado. Existem determinadas áreas na usina que compram matéria-prima e sobressalentes específicos para uso próprio, no entanto existe a Divisão de Suprimentos, que além de executar as compras de materiais multiusuários, ou seja, sobressalentes e materiais gerais utilizados por mais de uma área, também é responsável pela normatização das atividades de suprimentos, gestão do sistema de abastecimento, gestão do cadastro de materiais e fornecedores, controle e consolidação o orçamento de suprimentos, controle e administração do processo de importação, do estoque, da distribuição interna, do desenvolvimento de fornecedores e suporte às Divisões descentralizadas de compras.

Compras Spot

A empresa está sempre em busca de novas tecnologias para alavancar seus negócios, portanto, objetivando ampliar sua base geográfica de atuação e fortalecer a relação colaborativa entre a empresa e seus Fornecedores, ela programou ao final de 2004, uma solução de SRM (Supplier Relationship Management) através de um portal de relacionamento na Internet desenvolvido pela BMS - Belgo Mineira Sistemas (SUPERBUY).

Atualmente ela  utiliza este Portal Privado, o SUPERBUY, para efetuar coletas de preços com seus fornecedores. Para isto o fornecedor que for convidado, além de estar cadastrado na empresa também deve ser cadastrado no SUPERBUY para participar desta modalidade de cotação. Para o fornecedor não existem custos de operação no portal (exceto para leilões reversos) e a estrutura tecnológica necessária é um computador conectado à Internet.

Dentre as potencialidades da ferramenta, destacamos sua capacidade de integração com o sistema da ArcelorMittal Tubarão, o envio via Internet das solicitações de cotação eletrônica, o recebimento automático das propostas enviadas pelos fornecedores, o acompanhamento das cotações (Follow up) e a possibilidade de realizações de Negociações automáticas e Leilões reversos.

Modelos de Contratação

Contrato Global: Neste modelo estimou as quantidades a serem demandadas e são fixados os preços para o período contratual.

Características: Materiais em geral com consumo normal e freqüente, entrega com base no lead-time, fornecedor tem liberdade de estimar sua produção e estoque e o período contratual médio de 12 meses.

Supply House Outra forma de contrato global, entretanto os fornecedores se encontram instalados nas imediações da empresa (Grande Vitória) e possuem um acompanhamento mais dinâmico da Área de Compras.

Características: Materiais de alta rotatividade, não estratégicos, de baixos impactos e complexidade de mercado, agregam valor - Serviço de entrega direta nos usuários, fornecedor é responsável por manter em estoque o equivalente ao nosso consumo médio em número de meses negociado caso a caso e o período contratual médio de 24 meses.

Lojas in Company

Desenvolvido nos mesmos moldes dos contratos de Supply House, mas os fornecedores encontram-se instalados no interior da usina. Características: Materiais considerados estratégicos, de alto impacto e não disponíveis no mercado local, agrega valor - Serviços de manufatura e entrega direta nos usuários, fornecedor é responsável por manter em estoque o equivalente ao nosso consumo médio em número de meses negociado caso a caso e o período contratual médio de 36 meses.

Contratação por Desempenho 

Após a consolidação dos projetos de Lojas in Company, Supply Houses e contratos globais, como ferramentas fundamentais para uma política de otimização do nível de serviço e racionalização dos processos de suprimento (automatismo, agilidade, etc.), busca-se agregar valor às compras, analisando-as também com foco no desempenho destes materiais.

Através desta modalidade de contratação sob desempenho, é possível: Desenvolvimento mais acelerado dos materiais, assim como dos processos de utilização, no que se refere à tecnologia aplicada, qualidade e rendimento, maior comprometimento na relação fornecedor/empresa e aumento da satisfação dos usuários.

Como se Cadastrar

Havendo necessidade em buscar novos parceiros, são realizadas pesquisas no mercado, pelas áreas responsáveis, onde é verificadas além da sua qualidade e capacidade de produção, a situação econômica, financeira e tributária da empresa.

Os mesmos serão encaminhados às respectivas áreas para análise, o que não significa garantia de cadastramento.

 Para fazer parte do "Cadastro de Fornecedores" da ArcelorMittal Tubarão, é de grande importância que o fornecedor, preferencialmente, possua certificação de qualidade ISO, PRODFOR ou algum outro programa de qualificação reconhecido por entidades credenciadas.

Referências: www.cst.com.br.



sexta-feira, 1 de março de 2013

Gerenciamento de Fornecedores



GERENCIAMENTO DE FORNECEDORES




Uma cadeia de suprimentos envolve fornecedores, fabricantes, distribuidores, varejistas chegando ao consumidor final. Neste texto, o foco será os fornecedores e sua importância para a cadeia de suprimentos.
No mundo corporativo cada vez mais se percebe o quanto um fornecedor que executa suas tarefas oferecendo um produto ou serviço de qualidade e ainda mantendo uma boa relação com a empresa compradora pode agregar valor a mesma e torná-la muito mais competitiva e sólida no mercado em que atua. O fato é que as empresas perceberam que uma relação amigável com seus fornecedores torna o processo mais simples, pois assim elas conseguem manter uma base quase fixa de fornecedores tornado seu gerenciamento mais fácil. Além disso, devido aos custos de buscar novos fornecedores seja por não achá-los em quantidade suficiente seja por não estarem dentro das exigências da empresa compradora, as mesmas procuram a melhor relação possível com seus fornecedores e até mesmo, em alguns casos, implantando ações de desenvolvimento dos mesmos para torná-los mais eficientes e com isso terem seu produto/serviço final melhorado.
Com isso, percebe-se que as empresas vem tratando de forma estratégica sua gestão de fornecedores, a seleção e duração dos mesmo como colaboradores das empresa é feita de maneira criteriosa pois o mundo corporativo percebeu que eles podem fazer muita diferença na vantagem competitiva das organizações.
 Abaixo um trecho extraído do site do site http://www.grupoboticario.com.br que trata da relação  fornecedor – empresa compradora e de como a mesma tenta implantar seus processos  junto a seus fornecedores.




O Grupo Boticário conta com uma ampla cadeia de suprimentos, que contempla diversos fornecedores do Brasil e exterior. O crescimento e fortalecimento de nossos negócios vão além dos processos internos, estendendo-se à cadeia de valor, na qual os fornecedores exercem papel fundamental. Para o Grupo Boticário, sustentabilidade é uma forma de gerir negócios e, ao integrar a temática aos processos, acreditamos que geramos valor, minimizamos riscos e contribuímos para a perenidade do negócio e de nossa cadeia de suprimentos.
Por meio da Gestão de Sustentabilidade para Fornecedores, a empresa visa a contribuir e somar esforços para a inserção da sustentabilidade na gestão dos negócios destes parceiros, estimulando a reflexão e a prática do tema. O guia de Gestão de Sustentabilidade para Fornecedores, desenvolvido pelo Grupo Boticário, reúne diretrizes práticas e objetivas para a aplicação do tema pelos fornecedores em seus negócios.