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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Copa do Mundo 2014


Seguindo mais ou menos a temática da minha última postagem decidi falar um pouco da logística que será necessária para o acontecimento da Copa do Mundo no Brasil. Esse tema ainda segue o raciocínio da Logística de Pessoas, já que o país receberá um grande número de estrangeiros e a necessidade de locomoção dentro do país será enorme.
Além das expectativas de receber em um mês 500.000 turista - 10% do total que o país recebe o ano inteiro - nas cidades onde ocorrerão os jogos, a estrutura logística tem de estar preparada para hospedar 32 equipes e suas comitivas e possibilitar a realização Publicar postagemde 64 partidas transmitidas globalmente, envolvendo ainda os jornalistas; voluntários; funcionários e convidados da FIFA, cuja lista de exigências inclui jatinhos, limusines e inúmeros automóveis. Sem esquecer dos brasileiros que terão a oportunidade de assistir os jogos e também terão necessidade de mobilidade.
Todas essas pessoas dentro do Brasil precisam se locomover e aí vem o grande problema, como? No nosso país qualquer aumento de fluxo já gera caos, todo fim de ano aeroportos ficam superlotados e encontramos milhões de clientes insatisfeitos com o serviço desqualificado; as malhas rodoviárias não são mais suficientes e estão cada vez em condições mais precárias; as vias férreas, quando existem, estão sucateadas; os transportes alternativos, como coletivos, sofrem com a má qualidade dos veículos e já não conseguem atender a demanda dos moradores das cidades.
As obras de melhorias começam a ser feitas, chega ser piada o "começam", já que faltam apenas 3 anos para realização do evento. E nisso vamos vendo aquelas velhas novelas conhecidas desse povo, são obras superfaturadas, mal planejadas que serão realizadas na metade do tempo que deveriam ser feitas, e quem paga por isso? Nós!
Um problema que seria solucionado simplesmente com planejamento e compreensão logística do problema, sabendo quais estruturas devem ser apenas temporárias, quais são realmente necessárias e não ir construindo sem a mínima previsão do que é preciso. E estamos cansados de saber que os problemas não estão só nestes que eu citei, durante anos ainda aparecerão furos e prejuízos causados pela simples falta de clareza nos planejamentos do país.

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