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terça-feira, 12 de março de 2013

Modal Rodoviário no Brasil


     O sistema logístico mais utilizado no Brasil é o transporte rodoviário. Contudo, enfrentamos muitos problemas tanto com estradas quanto com caminhões utilizados para o transporte.
Precisam ser solucionados os problemas desde a construção de estradas, manutenção e fiscalização. Os caminhões com muitos anos de uso devem ser substituidos por novos, pois os custos gerados pelos mais velhos são muito altos.
     O percentual nacional de 13% coloca o Brasil em último lugar em pavimentação entre as 20 maiores economias do mundo, considerando que não temos outro modal de transporte terrestre mais eficiente como em outros países. O Rio Grande do Sul é o estado brasileiro com menos estradas pavimentadas. Há muito congestionamento de veículos por falta de duplicação.
     A qualidade do asfalto é cada vez pior, tornando as estradas menos duráveis, esburacadas e perigosas, acarretando mortes por acidente.   A falta de sinalização também deixa as estradas pouco seguras.
     Os caminhões antigos, além de poluirem mais o meio ambiente, encarecem o frete porque consomem mais combustível, exigem maiores gastos com manutenção e aumentam os riscos de acidentes. O Brasil perde a cada ano 44 bilhões de reais por manter na ativa caminhões obsoletos. O governo de Santos iniciou a implementação de um projeto para substituição dos caminhões velhos que atuam no porto de Santos. O caminhão novo é financiado e o governo assume os juros, enquanto o caminhão antigo vai para reciclagem.
     Para que tenhamos estradas boas e em maior quantidade, tudo precisa ser melhorado. A fiscalização do peso das cargas deve ser maior. Na construção de novas estradas é preciso fiscalização para não haver superfaturamento e gastos desnecessários. Também poderia ser investido em rodovias os 44 bilhoes perdidos por manter caminhões velhos.
     Mas enquanto isso não ocorrer de maneira eficiente, seguiremos com caminhões velhos rodando em estradas esburacadas e ‘resolvendo’ os problemas de maneira mais econômica, que na verdade custam muito caro a longo prazo e tornam o sistema logístico rodoviário um ciclo que nao se desenvolve.

Analice Freire


Referências:
Revista Exame Edição de março 2013



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