Ao iniciarmos os estudos em administração logo tomamos conhecimento do
que é administrar, e nada mais é do que Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar,
porém muitas organizações esquecem o último passo, o controle.
Muitas vezes as organizações colocam a perder todos seus
esforços anteriores, e num piscar de olhos veem crescer um grande problema, que podem ser irreversíveis, por deixar de controlar suas operações financeiras por exemplo, mas aqui quero dar ênfase ao controle que deve ser feito na gestão de compras. Tudo o que se fez desde o planejamento até a distribuição de tarefas, alocação de recursos, tudo pode se perder pelo simples fato, ou não tão simples assim, de levar a sério a questão do controle como forma de garantir o futuro da organização.
Comprar insumos e escolher fornecedores não é algo simples,
envolve muito mais do que apenas uma compra, é preciso analisar o fornecedor de
forma a concluir se ele se encaixa ou não naquilo que a empresa precisa, se tem
uma boa saúde financeira, instalações capazes de suprir suas encomendas para
saber se tem capacidade de produzir tanto quanto sua demanda, e é aqui que mora
um problema. Quando um fornecedor de
torna incapaz de suprir as necessidades de todos os seus clientes ele pode
acabar terceirizando parte da produção que fica propensa a riscos se o
fornecedor contratado não tem o mesmo cuidado ao escolher com quem irá
terceirizar sua produção assim como seu cliente teve ao lhe escolher.
Um exemplo claro do que citei acima está sendo bastante discutido
nos últimos e é do conhecimento de todos, falo do caso na Nestlé que encontrou
DNA de cavalo em produtos com carne fornecida pela empresa alemã subcontratada pela
JBS, a Schypke. Aqui vemos uma falta de controle por parte na JBS que tinha uma
responsabilidade redobrada, a meu ver, por estar se responsabilizando pelo
fornecimento do produto à Nestlé e também da própria Nestlé, que como foi
publicado em nota pela JBS, tinha conhecimento da terceirização.
Acredito que no caso de uma empresa alimentícia, todo cuidado é
pouco por tratar da saúde das pessoas. “Foi divulgado também em nota que a
carne não faria mal a saúde, mas erros na etiquetagem de produtos significam
que eles não cumprem os padrões elevados que os consumidores esperam de nós”, mas
se caso fizesse mal o problema seria mil vezes maior, fica ai um alerta então
para eles e outras empresas serem mais rígidos em relação a seus produtos e
fornecedores.
Outro caso que
vi a pouco na última edição do programa ‘’Fantástico’’ na Globo foi o de ‘’Abatedouros
legalizados que fornecem carnes prejudiciais à saúde’’. Aqui está um exemplo de
negligência, falta de ética e compromisso com a profissão por parte de
veterinários que deixavam os carimbos com pessoas incapazes de reconhecer a
qualidade da carne, mas que as carimbavam como se tivessem sido aprovadas como
próprias para o consumo. Ao ver o carimbo na carne os consumidores acreditam
que o controle do produto aconteceu de forma correta e que podem consumi - lá
sem riscos, porém é uma grande mentira que indigna, pois vemos que a falta de
controle na administração, uma etapa clara e primordial da produção é algo importantíssimo
e que sua falta pode levar a graves consequências tanto para o negócio quanto,
neste caso, para a nossa saúde.
Porém, temos
bons exemplos de produtores conscientes que querem oferecer o melhor para seus
clientes e fazem do controle algo rotineiro, responsável e indispensável para manter
a qualidade final e certeira de seus produtos. Falo da ‘’CACAU SHOW’’ que se
preocupa com a origem de sua matéria prima principal, o cacau, para poder oferecer
a seus clientes produtos de excelente
qualidade, sempre se preocupando com a sustentabilidade, e para isso possui
representantes que fazem questão de visitar as produções e assegurar que a
qualidade venha desde o produtor que garanta o fornecimento do seu principal
insumo de produção, se preocupando com o contexto socioambiental para assim
poder, de verdade ser sustentável, e não somente um modismo como muitas
empresas fazem.
Bom, procurei
com a minha postagem mostrar a importância que tem o controle como forma única
de garantir que tudo aquilo que foi planejado e designado seja posto em prática
de forma a gerar o pleno funcionamento das organizações de forma eficiente e
eficaz, levando em conta a importância que os fornecedores têm para a saúde e
imagem da empresa.
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