O sistema
logístico mais utilizado no Brasil é o transporte rodoviário. Contudo,
enfrentamos muitos problemas tanto com estradas quanto com caminhões utilizados
para o transporte.
Precisam ser
solucionados os problemas desde a construção de estradas, manutenção e
fiscalização. Os caminhões com muitos anos de uso devem ser substituidos por
novos, pois os custos gerados pelos mais velhos são muito altos.
O percentual nacional de 13% coloca o Brasil em último
lugar em pavimentação entre as 20 maiores economias do mundo, considerando que não temos outro modal de transporte terrestre mais eficiente como em outros países. O Rio Grande do
Sul é o estado brasileiro com menos estradas pavimentadas. Há muito
congestionamento de veículos por falta de duplicação.
A qualidade do asfalto é cada vez pior, tornando as
estradas menos duráveis, esburacadas e perigosas, acarretando mortes por
acidente. A falta de sinalização também
deixa as estradas pouco seguras.
Os caminhões antigos, além de poluirem mais o meio
ambiente, encarecem o frete porque consomem mais combustível, exigem maiores
gastos com manutenção e aumentam os riscos de acidentes. O Brasil perde a cada
ano 44 bilhões de reais por manter na ativa caminhões obsoletos. O governo de
Santos iniciou a implementação de um projeto para substituição dos caminhões
velhos que atuam no porto de Santos. O caminhão novo é financiado e o governo
assume os juros, enquanto o caminhão antigo vai para reciclagem.
Para que tenhamos estradas boas e em maior quantidade,
tudo precisa ser melhorado. A fiscalização do peso das cargas deve ser maior.
Na construção de novas estradas é preciso fiscalização para não haver
superfaturamento e gastos desnecessários. Também poderia ser investido em
rodovias os 44 bilhoes perdidos por manter caminhões velhos.
Mas enquanto isso não ocorrer de maneira eficiente,
seguiremos com caminhões velhos rodando em estradas esburacadas e ‘resolvendo’
os problemas de maneira mais econômica, que na verdade custam muito caro a longo
prazo e tornam o sistema logístico rodoviário um ciclo que nao se desenvolve.
Analice Freire
Referências:
Revista
Exame Edição de março 2013
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